Itaú Unibanco - Feito para usar você

A instituição teve lucro líquido recorrente de R$ 5,808 bilhões no primeiro trimestre de 2015, crescimento de 28,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A rentabilidade (retorno sobre o patrimônio líquido) atingiu 24,5% em março. Por outro lado, o maior banco privado do país manteve a política de cortes de postos de trabalho. Foram extintas 2.248 vagas entre março de 2014 e março de 2015. Só no primeiro trimestre do ano, o Itaú eliminou 419 empregos. E Petrópolis não ficou de fora, duas funcionárias da área operacional que trabalhavam no caixa, e que dedicaram anos de suas vidas servindo ao banco, foram demitidas no último mês.
“ Estas demissões nos deixam muito tristes, pois vemos os funcionários da base da piramide que vendem sua mão de obra para o banco, se dedicando ao máximo, deixando seus filhos pequenos e adoecidos em casa, se submetendo a todos os tipos de pressão e assédio, serem usados ao máximo de seu emocional e depois serem descartados sem nenhuma valorização e demonstração de humanidade”, declarou o diretor do sindicato e funcionário do banco, Conrado Klippel.
O banco não pensa em seus funcionários como seres humanos, e sim como máquinas que podem ser substituídas a qualquer momento, sem pensar nos danos que uma demissão pode causar na vida de uma pessoa. Os caixas que estão hoje sendo cobrados exaustivamente para bater metas, são na verdade aqueles que garantem seu próprio emprego, o do GO e o do GSO, através de seus esforços e dedicação, muitas vezes não reconhecidos e não valorizados. Vimos isto, quando são os caixas que garantem as viagens de seus superiores como prêmio por terem atingidos os objetivos do banco. É lamentável a forma de recompensa do banco, onde os que realmente fazem o resultado da agência, recebem como premiação mais metas, enquanto os que cobram ganham viagens para o exterior.