Itaú Unibanco tortura, amesquinha e ludibria

O Itaú Unibanco insiste em causar sofrimento aos seus trabalhadores. A vítima da vez é uma funcionária que passou por inúmeros casos de assédio moral, desenvolveu doença psicológica por causa do tratamento recebido dos superiores e ainda foi demitida durante as férias, por telegrama, mesmo em posse de atestado médico comprovando a doença.
Para coroar o festival de perversidades, o banco se nega a homologar a demissão. Sem esse trâmite, a trabalhadora não consegue requerer as verbas rescisórias trabalhistas.
A bancária foi demitida em 2011 após sofrer assédio moral comprovado. Ela então procurou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que obteve liminar judicial garantindo sua reintegração. Continuou a trabalhar até agosto de 2016, quando a Justiça acatou recurso do banco, que a demitiu e agora se nega a fazer a homologação e a pagar as verbas rescisórias referentes a esses cinco anos.
“O Sindicato cobra a homologação que garante a trabalhadora todas as verbas rescisórias relativas a esse período de cinco anos trabalhados entre a concessão da liminar, em 2011 e a demissão definitiva, em agosto deste ano. Já enviamos uma carta à vice-presidenta do banco e aguardamos uma resposta”, relatou Carlos Damarindo, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato.