Juros e calotes crescem com neoliberalismo

Publicado em: 19/09/2018
Juros e calotes crescem com neoliberalismo

Entre os mais de 62 milhões de brasileiros endividados, a maior parte com o nome sujo está na faixa etária dos 30 aos 39 anos e somam 17,9 milhões de pessoas. A inadimplência segue alta pelo 11º mês consecutivo, segundo a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).


No segundo trimestre de 2018, o desemprego era de 12,4%, elemento principal para os consumidores não conseguirem manter os débitos em dia. Outro fator preocupante no Brasil são os mais altos juros do mundo para o custo do cheque especial e do cartão de crédito. 


A população se vê obrigada a pedir emprestado aos bancos e se sujeitar a pagar caro por esse crédito. Por ser a única alternativa, ficam reféns do sistema financeiro. A taxa do cheque especial bateu na casa dos 303,2% ao ano, aponta o Banco Central, e o rotativo do cartão de crédito chega a níveis extremamente elevados, 271,4% ao ano.


O crédito pessoal também não está baixo, 118,5% ao ano e o crédito consignado, 24,9% ao ano. Um verdadeiro esquema de agiotagem criado pela política de austeridade.