Lula se encontra com representantes dos trabalhadores

Publicado em: 19/01/2023
Lula se encontra com representantes dos trabalhadores

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu ontem, dia 18/01, com cerca de 600 sindicalistas de quase todas as centrais sindicais brasileiras, no Palácio do Planalto. Participaram dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), representada pelo presidente Sérgio Nobre, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Intersindical, a Pública Central do Servidor, a Intersindical Instrumento de Lutas e a Conlutas.

Todos manifestaram apoio às instituições democráticas, atacadas nos atos terroristas de 8 de janeiro, quando golpistas depredaram as sedes do Executivo Federal (Palácio do Planalto), do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, em Brasília. Também comentaram a importância da volta ao comando do país de um governo que dialoga com a classe trabalhadora.   No evento, o presidente Lula assinou medida criando um grupo de trabalho multiministerial, coordenado pela pasta do Trabalho, para o desenvolvimento de uma proposta para a retomada da valorização do Salário Mínimo num prazo de 45 dias e reafirmou seu compromisso com a correção da tabela do Imposto de Renda.

Vários dirigentes de entidades sindicais bancárias representaram a categoria no evento, como a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, e a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva – coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Para Juvandia, o encontro com o presidente Lula “mostra a diferença de governo”, onde “os trabalhadores podem entrar no Palácio do Planalto, ter uma reunião com o presidente da República e apresentar sua pauta para a política da correção do Salário Mínimo, a correção da tabela do Imposto de Renda, o aumento real dos salários, a reforma sindical e as mudanças na legislação trabalhista, para reparar os retrocessos que foram prejudiciais aos trabalhadores e trabalhadoras”.