Maior greve da história

Publicado em: 22/09/2016
Maior greve da história

Os bancários intensificaram ainda mais a greve em todo o país em resposta ao silêncio intransigente dos banqueiros, que se negam a retomar as negociações e apresentar proposta que contemple as reivindicações da categoria.


Ontem, dia 21/09, 16º dia da paralisação, foram  13.398 agências e 40 centros administrativos parados, cerca de 57% dos locais de trabalho existentes em todo o território nacional.


A disposição da categoria vem fazendo a greve bater recordes este ano. Na segunda 19/09, foram 13.071 agências paralisadas alcançando recorde histórico até o momento. No dia seguinte, porém, o número saltou para 13.096 agências e 36 centros administrativos, representando 56% dos locais de trabalho.


Só em São Paulo, Osasco e região foram 1.118 locais de trabalho fechados na segunda 19/09. Na cidade do Rio de Janeiro ficaram paralisadas 381 agências e seis prédios administrativos.


Principais reivindicações dos(as) Bancários(as):



  • Reajuste salarial: reposição da inflação (9,57%) mais 5% de reajuste;


  • PLR: 3 salários mais R$8.317,90;


  • Vale alimentação, Vale refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo;


  • Melhores condições de trabalho com o fim das metas e do assédio moral que adoecem os bancários;


  • Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas;


  • Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;


  • Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;


  • Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários;


  • Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).