Medidas de Temer só agradam bancos

O governo golpista de Temer é como uma mãe para os bancos. As medidas anunciadas até aqui agradam, e muito, as organizações financeiras. Na outra ponta, o povo extremamente prejudicado.
A reforma da Previdência é um dos muitos exemplos. A proposta praticamente inviabiliza a aposentadoria. Caso queira desfrutar do merecido descanso depois de anos de dedicação ao trabalho, o cidadão terá de recorrer aos planos de previdência privada oferecidos pelos bancos.
Outro projeto que o governo Temer tenta aprovar o mais rápido possível, o da terceirização irrestrita, acaba com os empregos formais e, consequentemente, os direitos duramente conquistados. O bancário sabe. Há muito tempo os bancos tentam legalizar a prática.
A política neoliberal de Temer prevê ainda a privatização das empresas públicas. Na lista, Banco do Brasil e Caixa, fundamentais para o crescimento do país. Novamente, o desmonte das instituições e a consequente perda de importância favorece apenas os concorrentes privados, como o Itaú, que tem como um dos sócios nada menos do que o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ferrenho defensor da reforma da Previdência, do aumento do desemprego e da recessão para combater a inflação.