Mercado de trabalho mais cruel para os jovens

Os efeitos do avanço da política neoliberal, colocada em prática depois do golpe de 2016 e intensificada com o governo Bolsonaro, geram dificuldades para toda população, principalmente os jovens, que além de terem mais dificuldade para conseguir emprego, são os primeiros a serem demitidos.
O índice de desemprego entre os jovens em 2018 foi de 25,2% e atingiu 11,6% da população em geral. Ou seja, o jovem tem duas vezes mais chances de estar desocupado do que o restante dos brasileiros. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) alerta que os trabalhadores entre 18 e 24 anos deveriam compor a centralidade da força produtiva do país no futuro, mas as probabilidades estão desanimadoras. De novembro do ano passado a janeiro deste ano, a taxa de crescimento de ocupação foi de 0,9%. Desde a aprovação da reforma trabalhista, a promessa de 6 milhões de empregos formais não se cumpriu. No período de novembro de 2017 a julho de 2018, foram gerados 26.300 postos intermitentes e 13.320 parciais. Além de ter jogado milhões de brasileiros na informalidade.