Ministro do STF nega taxação de fortunas

O ex-ministro de Temer e agora ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, acaba de dar mais um duro golpe no povo brasileiro. Moraes extinguiu a ADO (Ação Direta de Constitucionalidade por Omissão) movida pelo governador do Maranhão, Flávio Dino, que pedia a regulamentação pelo Congresso Nacional do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), previsto na Constituição brasileira.
O IGF, em tramitação há anos, aumentaria os repasses da União aos Estados, que poderiam investir em saúde, educação e geração de empregos através da oneração dos mais ricos, inclusive, os banqueiros. Mas o novo ministro preferiu se apegar ao chamado “vínculo de pertinência”, já que, se fosse criada a legislação específica do IGF, os valores seriam majorados por todos os Estados e não seria obrigatório o repasse das receitas para os entes federativos. Com isso, os mais ricos podem ficar despreocupados.