Miriam Belchior reafirma: Caixa 100% pública

Publicado em: 07/05/2015
Miriam Belchior reafirma: Caixa 100% pública

A Contraf-CUT, CUT Nacional, Fenae, Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), sindicatos dos bancários de São Paulo e de Brasília e representantes dos empregados no Conselho de Administração entregaram ontem dia 06/05, à presidente da CAIXA um documento contendo pontos que consideram essenciais para melhorar as condições de trabalho e o fortalecimento da empresa como 100% pública. Na oportunidade, Miriam Belchior reafirmou que o governo não irá abrir o capital do banco, que deseja manter diálogo permanente com as representações dos trabalhadores e que está reavaliando os canais de negociação com os empregados. O encontro aconteceu na sede da instituição, em Brasília (DF), e foi solicitado pela própria Miriam Belchior.


No documento entregue a Miriam Belchior, as entidades destacam a importância da Caixa como banco 100% público para o desenvolvimento econômico e social do país. "Foi uma grande vitória para os brasileiros a decisão do governo de não abrir o capital da Caixa", enfatiza o texto. Também há um resgate dos momentos difíceis enfrentados pelo banco durante os governos neoliberais, com tentativas de desmonte com o objetivo de privatizá-lo.


O documento destaca ainda demandas para melhorar as condições de trabalho na unidades da Caixa. A mais urgente delas é acelerar o ritmo das contratações. "Faltam empregados, o que sobrecarrega os atuais trabalhadores, que ainda enfrentam dificuldades para receber horas extras e salários de substituição de colegas", diz o texto. E lembra: "Milhares de empregados estão deixando a empresa por meio do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA)".


Outra reivindicação diz respeito ao fim do programa Gestão de Desempenho de Pessoa (GDP), que está sendo implantado de forma unilateral pelo banco desde o ano passado. "O mecanismo afronta todos os princípios coletivos da relação de trabalho, pois cria um contrato individual de trabalho, institucionaliza a cobrança de metas individuais, rotula os empregados, acirra a competitividade nos locais de trabalho, favorecendo o assédio moral e o adoecimento, duas mazelas que devem ser diariamente combatidas".