MOVIMENTO SINDICAL DE PETRÓPOLIS Protesto contra pacote de medidas para enfrentar a crise

O Movimento Sindical de Petrópolis (representado pelos sindicatos da Alimentação, Bancários, Comerciários, Condomínios e Porteiros, Construção Civil, Gráficos, Lapidários, Metalúrgicos, Professores, Saúde, Turismo, Têxteis, Vestuário e dos Vigilantes) realizaram na tarde de ontem, dia 19/12, manifestação contra o pacote de medidas adotadas pelo Governo Federal para reduzir os gastos e enfrentar a crise econômica. O ato se concentrou na Praça da Inconfidência e contou com o apoio da Polícia Militar na segurança.
Além do movimento Sindical, o evento também contou com representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) – representado pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários do Rio de Janeiro, José Carlos do Sacramento, as organizações estudantis como a, União da Juventude Socialista (UJS) e a Associação Petropolitana de Estudantes (APE).
O principal objetivo do movimento é unir as classes trabalhadoras contra as chamadas “maldades anticrise” do Executivo Federal. Entre as reivindicações estão a reanálise da reforma previdenciária, que aumenta o tempo para aposentadoria e reduz alguns benefícios; da PLC 30, que permite a terceirização completa e irrestrita dos serviços de empresas; a PL 867/2015, que elimina a discussão ideológica nas escolas, restringindo o conteúdo de ensino e principalmente a PEC 55, que congela por 20 anos os gastos com Saúde e Educação. Para Iomar Torres, vice-presidente do SindBancários Petrópolis, as medidas são absurdas. “Saúde e Educação não são gastos, são investimentos. Isso é falta de respeito com os trabalhadores e com toda a população de um modo geral”, disse.
A manifestação se estendeu até a noite em uma caminhada pelo centro histórico até a Praça Dom Pedro II e contou com a participação de dezenas de pessoas.