Negociação com o Santander sem acordo

Desde o começo das negociações para renovação do acordo aditivo, o Santander tem agido com intransigência. Na reunião de ontem (20/10), não foi diferente. O banco negou as reivindicações dos funcionários.
Sobre o parcelamento de férias, o banco espanhol informou que aceita que o bancário pegue o adiantamento e parcele o valor em três vezes. No entanto, o obriga também a parcelar as férias. A proposta foi negada pela representação dos trabalhadores.
Outro ponto rejeitado na mesa foi a mudança nas bolsas estudo. A empresa quer manter as regras atuais e aplicar 5% em 2017. O valor iria para R$ 555,00/mês. Para 2017 e 2018, mais 5% (R$ 583,00). O movimento sindical quer reajuste já em 2016.
Em relação ao PPRS (Programa de Participação nos Resultados Santander), a empresa propõe seguir a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e assinar um Termo de Compromisso de Transparência. Ambos negados de cara pelos trabalhadores.
Também foi cobrado à organização financeira o retorno do plano de saúde para dependentes até 24 anos, que cursem a faculdade e não estejam trabalhando, e a premiação para quem tem 25 anos de empresa. Os dois benefícios foram retirados pelo banco unilateralmente.
O movimento sindical reivindicou ainda o pagamento do abono de R$ 3,5 mil aos aposentados por entender que o benefício é de natureza salarial, até porque o valor é descontado no Imposto de Renda dos bancários da ativa. O Santander marcou uma reunião para o dia 26/10, a fim de tratar do assunto.
O diretor do Sindicato e funcionário do banco, Alexandre Eiras, esteve presente na reunião.