Nota da CUT sobre reforma da Previdência Social

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) soltou uma nota oficial no último sábado 21/05, deixando clara a sua posição de que "NÃO vai negociar com o vice-presidente Michel Temer nem com os ministros interinos". A declaração foi em resposta a publicações dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.
Os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, publicaram matérias distorcidas que geraram dúvidas quanto à posição da CUT com relação à reforma da Previdência Social anunciada pelo ilegítimo governo golpista de Michel Temer. A matéria afirma que a CUT vai negociar propostas de reforma da Previdência Social com Temer. Isso não é verdade. Em primeiro lugar, a CUT não delega a dirigentes de outras centrais sindicais a autoridade de expressar sua posição, como está claro na matéria do Estadão. A posição da CUT, expressa pelo seu presidente Vagner Freitas e pelo secretário-geral Sérgio Nobre, emana das instâncias da central e é clara: não vamos negociar com um governo fruto de um golpe institucional qualquer reforma da Previdência Social que retire direitos dos trabalhadores.
Que fique claro para toda a sociedade brasileira: a CUT é contra o aumento da idade mínima para aposentadorias e considera esta proposta um ataque aos direitos dos trabalhadores, que é parte do golpe em curso. A CUT sempre alertou que o golpe era contra a classe trabalhadora. A CUT continuará discutindo com as demais centrais sindicais propostas de mobilização em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários ameaçados pelos planos do governo interino e ilegítimo de Temer. A CUT vai sim interferir nas propostas para proteger os trabalhadores. Isso não significa negociar com Temer. Isso significa que vamos cumprir o nosso papel de representantes da classe trabalhadora.