NOTA DA ENTIDADE - Manifestação dos empregados da CEF sobre o deficit da FUNCEF

Hoje aconteceu nas agências da Caixa Econômica Federal de Petrópolis uma manifestação dos empregados, denunciando os rombos no fundo de pensão (FUNCEF).
Segundo os organizadores do movimento, foi aprovado realizar o protesto sem a presença do Sindicato, o que nos deixou surpresos.
O Sindicato dos Bancários de Petrópolis sempre esteve na luta com os funcionários da Caixa, seja por aumento salarial, por mais contratações, por segurança, pelo fim do assédio moral e em defesa dos bancos públicos. Ressaltamos também que em relação ao deficit do Fundo de Pensão, o Sindicato já organizou várias reuniões em sua sede para esclarecer e debater, junto com os empregados, a situação do Fundo, inclusive com a participação do diretor da Funcef, eleito pelos funcionários, onde tivemos participação extremamente reduzida dos companheiros(as) da Caixa.
“A organização dos trabalhadores para defender direitos e alcançar novas conquistas é a essência de todo sindicato. Nós, como representantes dos trabalhadores, somos à favor de toda luta em prol da classe trabalhadora, em especial da categoria bancária. O que nos estranha e, acima de tudo, nos preocupa, é o fato de alguns trabalhadores fazerem questão de realizar um ato sem a participação da entidade que os representa. Isso é EXATAMENTE a estratégia da direita golpista e neoliberal, que quer enfraquecer toda a classe trabalhadora, atacando e criminalizando os sindicatos. Apenas quem ganha com isso são os grandes empresários, principalmente os banqueiros. Quem perde, somos nós, trabalhadores”, disse o Presidente do SindBancários Petrópolis, Marcos Alvarenga, que lembrou “Há mais de cinco anos, consecutivamente, realizamos eleições para Delegado Sindical na Caixa. Através de uma conquista em Campanha Nacional dos Bancários, os funcionários da CEF têm o direito de eleger um representante por local de trabalho e, apesar de contarmos com 4 agências em nossa base sindical, apenas um delegado foi eleito, o companheiro Marcelo Figueiredo. Isso também é preocupante, ainda mais no frágil momento político e econômico que nos encontramos”.