Nova audiência do Saúde Caixa em maio

Foi marcado para o dia 30 de maio, na Justiça do Trabalho, o julgamento da ação ajuizada pelas entidades que representam os bancários de todo o país, que visa barrar a tentativa do reajuste arbitrário do Saúde Caixa apresentada pelo banco em janeiro de 2017. Até lá, segue suspenso o aumento que infringe o acordo aditivo, vigente até 31 de agosto.

No comunicado divulgado no ano passado, a Caixa informou que os reajustes nas contribuições entrariam em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2017. O valor das mensalidades passaria de 2% para 3,46% da remuneração base, o percentual de coparticipação seria elevado de 20% para 30% e o limite de coparticipação anual de R$ 2.400,00 sofreria reajuste para R$ 4.209,05. No entanto, a medida foi suspensa, por força da liminar conquistada pelos trabalhadores.

Apesar de o reajuste ter sido barrado, a assistência médica dos empregados, um dos maiores benefícios da categoria, ainda está ameaçada. É que no novo estatuto da Caixa a participação do banco no custeio do Saúde Caixa passa a ser limitado ao percentual de 6,5% da folha de pagamento e inclui gastos fiscais e administrativos, que no modelo atual são de responsabilidade exclusiva da instituição. No final, os empregados serão penalizados e pagarão cada vez mais.