O golpe pode acabar com o SUS

É preciso alertar os brasileiros sobre os perigos da possível concretização do golpe. Um dos prejuízos pode recair justamente na saúde pública, afetando sobretudo a população mais carente do país. Se a empreitada golpista, comandada hoje pelo vice-presidente Michel Temer, pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, ambos do PMDB, e com o apoio irrestrito da extrema direita e da mídia, realmente vingar, a saúde e a educação vão deixar de ter investimentos importantes.
O grande capital, financiador do golpe, já cobra a conta que sairá cara, mas para o povo. A ideia é tirar da saúde os 15% de investimentos obrigatórios e 25% da educação, previstos nas leis orçamentárias federais.
O orçamento será avaliado todos os anos e a verba poderá ser destinada a outros fins, como o pagamento de juros da dívida pública. Com isso, o SUS (Sistema Único de Saúde), referência em todo o mundo, corre sérios riscos. O que pode causar um dano irreparável ao povo brasileiro que hoje tem direito a atendimentos desde ambulatorial até transplante de órgãos em um sistema universal, integral e gratuito.