O MAL DA ULTRATIVIDADE IMPOSTA PELA REFORMA TRABALHISTA

A reforma trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional através de compra de votos bancada pelos grandes empresários e sancionada pelo golpista Michel Temer, que está em vigor desde novembro de 2017, veio com a finalidade única de precarizar e acabar com todas as condições de trabalho, que antes eram garantidas aos trabalhadores.
Como se não bastassem as mais de 100 alterações na lei, dentre elas a redução do horário de almoço, o contrato intermitente, o trabalho de gestantes em ambientes insalubres, o negociado sobre o legislado e tantas outras, o trabalhador hoje, ainda tem que lidar com o fim da ultratividade. O que muitos não sabem, é que ela, ao final da vigência das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) ou dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), garantia a norma contratual até que um novo acordo fosse aprovado.
Resumindo, com o fim da ultratividade e a vigoração da nova lei com a imposição do negociado sobre o legislado, quando finda a vigência das CCT e ACT, o que estava garantido deixa de valer, até mesmo as conquistas históricas, fruto de muita luta.
Por isso, não há outra saída para a classe trabalhadora que não seja a união. Esse é o momento dos trabalhadores e trabalhadoras darem as mãos e lutarem juntos pela manutenção de seus direitos.