O que nós bancários(as) queremos

Aumento real para os salários e demais verbas, defesa da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com todos os direitos para todos os trabalhadores da categoria; manutenção da mesa única de negociações entre bancos públicos e privados; dos empregos, com a proibição das demissões em massa. E garantir que nenhum bancário receba PLR menor em 2018.
Essas são algumas das principais reivindicações definidas na pauta da Campanha Nacional Unificada 2018 que foi entregue à federação dos bancos no dia 13/06. O Comando Nacional dos Bancários também apresentou à Fenaban um pré-acordo para garantir a manutenção de todos os direitos da CCT e dos acordos específicos até a definição das negociações deste ano.
Os bancários querem incluir cláusula determinando que, contratos de trabalho intermitente, parcial, autônomo, terceirizado, só podem ocorrer se for acordado com o Comando Nacional dos Bancários. O mesmo em relação à contratação de banco de horas ou compensação que deverá ser feita via negociação coletiva.
Também que as homologações sejam realizadas nos sindicatos como forma de defender que os bancários recebam tudo que lhes é devido em caso de demissão.
A pauta também garante que o acordo valha para o trabalhador hipersuficiente. De acordo com nova lei pós-golpe, empregados com nível superior e remuneração acima de duas vezes o teto de benefícios do INSS (que hoje corresponderia a R$ 11.291,00) negociariam direto com o patrão, correndo o risco de perder direitos como a PLR.