Os planos de Lula e Bolsonaro para o Banco do Brasil

Os dois candidatos a presidente da República têm projetos opostos em todos os sentidos e, em relação às empresas estatais, entre elas os bancos públicos, não é diferente. Bolsonaro já privatizou a Eletrobras, refinarias da Petrobras e a BR Distribuidora e pretende ampliar a venda destas gigantes para beneficiar o setor privado. Já o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário, pretende interromper este processo e fortalecer o setor público para investir no crescimento da economia, gerando empregos e melhorando os salários.
O Banco do Brasil está na mira para ser privatizado. Para ampliar o debate com a sociedade sobre a importância de defender o banco, o movimento sindical bancário criou o Comitê de Luta em Defesa do BB que possui um site com diversas informações a respeito (http://bbpublico.com.bt/).
O ministro da Economia e banqueiro Paulo Guedes deixou clara a intenção do governo em passar o BB para o setor privado. Na reunião interministerial de 22 de abril de 2020, aquela que vazou e ficou famosa, o ministro decretou: “O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização”. Em seguida, disparou: “Tem que vender essa p#*$@ logo”. Com medo do desgaste eleitoral, Bolsonaro empurrou a privatização para 2023.
O Comitê de Luta em Defesa do BB é uma iniciativa de funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, militantes sindicais e de entidades representativas dos funcionários. “Defendemos o fortalecimento do Banco como empresa pública que tem um importantíssimo papel a cumprir na sociedade no fornecimento de crédito à atividade produtiva, principalmente para a agricultura familiar, aos micros, pequenos e médios empresários, empreendedores individuais. Defendemos que o BB, ao conceder crédito à população, auxilie na inclusão bancária, no desenvolvimento regional sustentável e na redução das desigualdades sociais e regionais”, afirma o texto do site.