Papel social na Caixa, está por um fio

A trajetória de encolhimento do papel social da Caixa é preocupante. O governo Temer insiste em políticas neoliberais que em nada resolvem o problema do país. A intenção agora é verticalizar o banco, o que consiste em direcionar empregados que hoje prestam atendimento social para a prospecção de clientes de alta renda e para a venda de produtos. Ou seja, transformar o papel social em estratégias próprias dos bancos privados.

A medida já foi anunciada em reuniões com os gestores do banco e apresenta uma ameaça real aos direitos e salários dos empregados, além de precarizar ainda mais o atendimento, de mal a pior depois da criação do caixa minuto. A demanda é muito maior do que os empregados podem atender.

É bom lembrar que o caráter público da Caixa é responsável por atender aos nichos específicos que os bancos privados nunca se interessaram. As mudanças iminentes fragilizam não somente a instituição, mas também as carreiras dos empregados e, especialmente, os brasileiros que precisam da função social desempenhada pela Caixa.