PDV da Caixa eleva os adoecimentos

O ciclo desrespeitoso que eleva os adoecimentos na Caixa ressurge a cada novo Plano de Demissão Voluntária. Depois de um 2016 cheio de PAAs (Planos de Apoio à Aposentadoria), agora, a sigla é outra, mas a intenção é a mesma: reduzir custos com o corte de empregos.
Quem sofre com as artimanhas é o bancário. Se, com o PDV, existe a possibilidade de retirada de mais de 10 mil empregados das agências, a consequência é de muita sobrecarga para os empregados que permanecem. E assim também se retoma o ciclo dos adoecimentos. Já que não há bancários o suficiente para atender a demanda, se exige mais do funcionário que fica, com pressão por metas e muito assédio moral.
A resultante disso é a alta nos afastamentos. Em 2014, quando ainda haviam cerca de 100 mil trabalhadores na Caixa, foram 681 afastamentos por transtornos mentais e outros 558 devido a distúrbios osteomoleculares (LER/Dort), totalizando 1.239. Imagine agora.