Pela jornada legal dos bancários e pela manutenção dos direitos no plano de funções do Banco do Brasil

Publicado em: 21/02/2013
Pela jornada legal dos bancários e pela manutenção dos direitos no plano de funções do Banco do Brasil

O BB quer completar agora o que os tucanos começaram em 1997, ou seja, eliminar os direitos conquistados ao longo da vida funcional. Em 97, o banco reduziu o interstício de antiguidade do PCS e criou os Valores de Referência (VRs), para que a geração seguinte não percebesse direitos pessoais maiores que o piso da função comissionada.


Mas com as novas lutas e conquistas da campanha unificada, bancários conquistaram carreira de mérito em 2010 e mais de 30% de aumento real no piso e hoje milhares de funcionários recebem novamente direitos pessoais (antiguidade mais mérito) maiores do que os VRs que funcionam como piso de função.


Pelas mudanças nas verbas salariais que o BB implantou em 28/01/13 – gratificação de função equivalente a 10% do VR (6h) e 30% do VR (8h), o objetivo da empresa é que o VR seja teto remuneratório de função e não piso, prejudicando todos os direitos salariais conquistados durante a vida funcional.


Isso porque a composição dos salários dos comissionados era formada por gratificações de função (ABF mais ATFC mais 25%), muito maiores do que aquelas criadas pelo banco em 28 de janeiro no novo plano de funções de “confiança” e “gratificadas”.


O BB conseguiu prejudicar tanto o segmento de “confiança” quanto o segmento “gratificado”, inclusive em relação à Súmula 372 do TST, que garante a incorporação e ou não redução de valor da gratificação de função após 10 anos de exercício.


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