Presidente da Febraban defende os altos juros bancários

Publicado em: 26/04/2018
Presidente da Febraban defende os altos juros bancários

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, negou que a concentração bancária no país (onde apenas cinco instituições respondem por 88% do total de operações de crédito), seja responsável pelo alto spread no Brasil. O banqueiro participou, nesta quarta-feira 25/04, de audiência sobre o tema, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, em Brasília. 


O spread é a diferença entre o que o banco paga ao captar dinheiro e os juros que ele cobra do consumidor ao emprestar. O setor bancário brasileiro pratica um dos spreads mais elevados do mundo. Em ranking do Banco Mundial, que leva em conta mais de 60 países, o Brasil ocupa a primeira posição com um spread de 38,4 pontos percentuais. Para se ter uma ideia, o spread do segundo da lista, o Quirguistão, é menos da metade do brasileiro: 17 pp. E o último, o Líbano, tem spread de 1,18 pp.