Projeto-piloto de segurança será discutido no dia 07

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne no próximo dia 07 de novembro, às 15h, com a Fenaban, em São Paulo, para discutir o projeto-piloto de segurança bancária, uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários 2012. Os bancos indicaram as cidades de Recife, Olinda e Jaboatão para a sua implantação.
Além do Comando Nacional, participará da reunião o Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT. Trata-se de um espaço de participação de federações e sindicatos e que tem desempenhado importante papel nas mesas temáticas de Segurança Bancária com a Fenaban e nas reuniões da Comissão Consultiva de Assuntos de Segurança Privada (Ccasp) na Polícia Federal.
Dentre os equipamentos defendidos pelos trabalhadores, muitos já instalados em várias unidades por força de leis municipais e da mobilização de bancários, vigilantes e sociedade, destacam-se a porta giratória com detectores de metais antes do autoatendimento, câmeras internas e externas com monitoramento em tempo real fora do local controlado, vidros blindados nas janelas e fachadas externas, biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, e divisórias opacas entre os caixas eletrônicos, dentre outras.
"Também queremos abertura e fechamento das unidades por empresas especializadas em segurança, fim da guarda das chaves por bancários e vigilantes, escudo de proteção com assento para vigilantes e isenção de tarifas de transferência de recursos (DOC, TED) para reduzir saques e evitar que clientes sejam alvos de assaltantes", aponta Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.
"O projeto-piloto será uma boa oportunidade para mostrar aos bancos a importância e a eficiência das medidas que os trabalhadores vêm defendendo contra assaltos e sequestros, pois não é possível trabalhar em ambientes inseguros e vulneráveis, expondo a vida das pessoas ao ataque de quadrilhas cada vez mais atrevidas, aparelhadas e explosivas", conclui Ademir.