Queda da Selic é boa, mas pode ser maior

Mais uma vez, a taxa básica de juros atingiu o menor nível da história, saindo de 8,5% para 8% ao ano. A redução é, sem dúvida alguma, um avanço, porém, a Selic tem de cair mais para ajudar no desenvolvimento do Brasil.
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), de quarta-feira, dia 11/07, está no rumo certo e se soma às iniciativas adotadas pelo Governo Federal para fazer frente aos efeitos da crise financeira internacional. Mas agora, é fundamental pressionar os bancos a baixarem efetivamente, os juros, o spread e as tarifas bancárias para estimular a economia.
Mesmo com a pressão do governo, as organizações financeiras se negam a baixar os juros nas modalidades mais utilizadas pelos clientes, como o cheque especial e o cartão de crédito. Tudo para continuar obtendo lucratividade recorde.
A postura revela que os bancos não têm compromisso com o crescimento e ainda ajudam a manter o Brasil na terceira posição entre os países com as maiores taxas do mundo. Mesmo com as quedas consecutivas da Selic.