Reforma de Temer atinge pensão por morte

Publicado em: 03/01/2017
Reforma de Temer atinge pensão por morte

A cada dia que passa, se encontram mais equívocos na reforma da Previdência proposta pelo governo Temer.


Agora, são quatro milhões de pensionistas que podem ser prejudicados se a reforma realmente passar pelo Congresso. Isto porque, além de estabelecer a idade mínima de 65 anos para se aposentar para homens e mulheres e o tempo de contribuição em 49 anos ininterruptos para receber o benefício integral, a reforma desvincula as pensões por morte do salário mínimo, o que pode fazer com que 55% dos 7,41 milhões que recebem o benefício passem a ganhar menos que um salário com a mudança. Com isso, passa a ficar a critério do governo, segundo a margem fiscal, quando e se serão dados aumentos nas parcelas ano a ano.


A tendência é que o valor seja corrigido apenas pela inflação. Para os novos pensionistas, a situação será ainda pior, já que se criam situações em que uma viúva, sem filhos, acabe por receber apenas 60% do salário mínimo.