Reforma Trabalhista pode alterar mais de 40 cláusulas da CCT dos bancários em 2018

Na segunda mesa do Seminário do Comando Nacional dos Bancários, que aconteceu ontem, dia 07/08, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, Barbara Vallejos, economista da subsecção do Dieese da Contraf-CUT, apresentou os impactos da reforma trabalhista sobre a minuta de reivindicações e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.
Barbara apontou que a reforma trabalhista pode alterar 46 artigos dos 128 da Minuta de Reivindicação e 43 cláusulas da CCT 2016/2018 dos bancários. “Essas alterações significam que é preciso adequar 36% dos artigos da Minuta e 61% das cláusulas da CCT.”
Entre os principais temas impactados, levantou Barbara, estão: emprego, remuneração e saúde de trabalhador. “Não podemos aceitar que as mudanças da reforma trabalhista sobreponham às nossas conquistas. Precisamos firmar pré-condições junto a Fenaban com a finalidade de reforçar a Convenção Coletiva entre trabalhadores e empregadores, para que assegure a eficácia da CCT 2016/2018 e não haja previsão de acordos individuais que sejam inferiores a esse instrumento.”