Rotatividade é alta entre os mais jovens

Publicado em: 09/09/2013
Rotatividade é alta entre os mais jovens

Os jovens brasileiros não têm permanecido nos empregos por muito tempo.  Os números mais altos de contratação como também de demissão, voluntária ou involuntária, estão atingindo mais os jovens, que registraram uma taxa de separação mínima de 65%.


Os dados são do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com base nas pesquisas da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério de Trabalho e Emprego (MTE).


Em relação ao mercado formal, a separação (razão entre o número de trabalhadores que saem de seus postos por demissão em relação ao montante total de trabalhadores) teve uma taxa de 72,4%.


O que significa que sete em cada dez trabalhadores são desligados dos empregos ao longo do ano. No que tange aos empregados considerados mais velhos, esse percentual cai em torno dos 41,3%, segundo os pesquisadores.  As informações para este estudo foram colhidas até 2010. Segundo os especialistas, a alta rotatividade prejudica principalmente os trabalhadores jovens. Apesar do ganho em experiência geral, a rotatividade dificulta o aumento da produtividade e salários dos empregados, o que gera instabilidade para os jovens. É preciso mais cuidados e mais incentivos para aqueles que estão iniciando as carreiras profissionais.