Santander é condenado a pagar R$ 122 mil a telefonista

Publicado em: 13/12/2013
Santander é condenado a pagar R$ 122 mil a telefonista

A 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas acatou um parecer do Ministério Público do Trabalho e condenou o banco Santander a indenizar uma funcionária que desenvolveu LER (Lesão por Esforço Repetitivo) durante o trabalho.


O banco foi condenado a pagar uma indenização de R$ 122 mil por danos morais. Cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em nota, o Santander diz que "não comenta assuntos em julgamento.


A decisão também obriga o banco a ressarcir todos os gastos que a funcionária teve com medicamentos usados no tratamento de tendinite crônica desde o ano 2000. Esses valores ainda não foram determinados. A trabalhadora, que é deficiente visual, atuava como telefonista do banco na cidade de Franca, no interior de São Paulo. Os documentos apresentados no processo atestam tendinite de ombros, dos punhos e outros transtornos musculares.


Ministério do Trabalho se compromete a

analisar demissões no Santander


A Contraf-CUT, federações e sindicatos denunciaram na tarde de ontem, quinta-feira (12/12), o descaso do Santander com o emprego no Brasil, durante audiência com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Messias, em Brasília. Os dirigentes sindicais salientaram que a política de demissões, rotatividade, corte de postos de trabalho, terceirizações e adoecimentos é nociva não somente para o emprego e as condições de trabalho, como também para a sociedade, que acaba pagando mais seguro-desemprego e auxílio-doença diante do afastamento cada vez maior de bancários.