Santander impõe reajustes abusivos nos convênios

Novembro é um mês de apreensão para os bancários do Santander, pois eles sabem que sofrerão aumentos abusivos nos convênios médico e odontológico. Neste ano não foi diferente. Unilateralmente, o banco espanhol reajustou os valores entre 27% e 56%, muito acima da correção salarial obtida pela categoria bancária na Campanha Nacional deste ano, que foi de 8%.
Os bancários sentem que os convênios são cada vez menos vantajosos. Além dos aumentos abusivos, desde 2014, o banco mudou os critérios de coparticipação. Desde aquele ano, os dependentes com idade entre 21 e 24 anos pagam como uma vida a mais. Antes pagavam um valor menor. O retorno dessa condição é uma das reivindicações da pauta específica dos trabalhadores do Santander.
Além disso, o Santander aumentou a coparticipação, de 15% para 20%, no valor de exames e consultas, sem teto de despesa. Diferentemente da Cabesp, na qual os assistidos – funcionários oriundos do Banespa – pagam um máximo de R$ 125, independentemente da quantidade de exames e consultas realizadas.