Santander não aceita suspensão das mudanças nos planos de saúde

Publicado em: 19/12/2013
Santander não aceita suspensão das mudanças nos planos de saúde

O Santander se negou a suspender a implantação das mudanças unilaterais feitas nos planos de saúde dos funcionários, com exceção da Cabesp, durante apresentação realizada na terça-feira, dia 17/12, para uma comissão de dirigentes sindicais, em São Paulo. As alterações entraram em vigor em novembro e terão impacto sobre cerca de 2.200 aposentados e aproximadamente 3.400 demitidos (que podem ficar até dois anos nos planos após o desligamento) a partir de janeiro de 2014.


Conforme os representantes do banco, o modelo anterior (vigente até outubro) previa que aposentados e demitidos pagavam custo médio por pessoa, independente da idade. O novo modelo, implementado sem qualquer negociação com as entidades sindicais, estabelece que aposentados e desligados passam a contribuir, através da implantação da cobrança por faixa etária, com subsídio do banco por cinco anos, assumindo o custo integral em 2018.


Apesar da reivindicação feita pelas entidades sindicais na última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), ocorrida no dia 27 de novembro, os representantes do banco não forneceram cópia dos contratos dos planos nem dos estudos atuariais que embasaram os novos valores.