Se a proposta não melhorar, bancários vão parar

Os bancos têm tudo para atender as reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2014. Lucros e rentabilidade em alta, crescimento dos ganhos com as carteiras de crédito, com as tarifas e milhões de trabalhadores cobrando valorização diante do excelente resultado que ajudaram a construir.
Na rodada que aconteceu na última semana, a federação dos bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários proposta insuficiente com índice de reajuste de 7% para salários, vales e auxílios – o que representa aumento real de 0,61%. Como base de comparação, as diversas categorias que fecharam acordo no primeiro semestre desse ano, tiveram em média, aumento real de 1,54%. Para o piso, a recomposição seria de 7,5% – ganho real de 1,08%. E nada para questões fundamentais para a categoria, como o fim das demissões, da pressão por metas abusivas, das metas que mudam todos os dias, da sobrecarga de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.
Os bancários reivindicam 12,5% de reajuste, piso de R$ 2.979,25 e aumento maior para os vales refeição, alimentação e auxílio-creche/babá.