Seminário propõe estratégias de luta contra as arbitrariedades do Bradesco
O uso da tecnologia tem gerado a criação de novos modelos de negócios na categoria bancária; algumas empresas que executam serviços financeiros não são instituições financeiras, além disso, as metas estão associadas ao alto adoecimento da categoria.
Essas foram algumas conclusões do estudo apresentado pela economista Milena Alves, do Dieese, durante seminário, realizado ontem e organizado por dirigentes da Federa-RJ, para traçar estratégias de luta contra as arbitrariedades do Bradesco, que vem prejudicando os bancários e bancárias.
O presidente do sindicato dos Bancários de Petrópolis, Sávio Barcellos; do Sul Fluminense, Júlio Cunha; de Teresópolis, Cláudio Melo; ao lado de Fabiano Júnior, secretário de Bancos Privados da Federa-RJ; e dirigentes de base de todos os sindicatos da Federa-RJ, entre eles nossa diretora e funcionária do Bradesco, Claudia Botelho, ficaram estarrecidos com os dados.
O estudo apontou ainda que o Bradesco teve um lucro líquido contábil em 2023 de R$13,4 bilhões. Paralelo a esse ganho, fechou 33 agências e 24 postos de atendimento. Só no Rio de Janeiro, são 14 agências e 28 postos fechados. O banco também demitiu 2.272 funcionários em 12 meses.
Uma vergonha, afirmou Júlio Cunha, presidente dos Bancários do Sul Fluminense, que está interinamente como presidente da Federa-RJ, já que a presidenta Adriana Nalesso está de férias.
"Esse seminário é positivo porque vai ajudar a chegar em um entendimento do que é melhor para a categoria. Temos certeza que é necessária uma ação unificada para dar uma resposta a essa política desrespeitosa do Bradesco", afirmou Júlio.