Senado prestes a votar reforma trabalhista

Hoje, dia 04/07, o Senado pode votar o regime de urgência da reforma trabalhista. A proposta do governo Temer retira direitos históricos dos trabalhadores, deixa-os vulneráveis às empresas, e ainda restringe o acesso à Justiça.
O pedido de urgência foi solicitado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), aliado de Temer e também envolvido em escândalo de corrupção e tráfico de influência.
Se o pedido de urgência passar, pode ir para o plenário quarta-feira (05/07) e, para aprovar, basta maioria simples.
A intenção é correr com a pauta neoliberal enquanto há sobrevida para o governo. A reforma trabalhista é uma exigência do sistema financeiro, das grandes empresas e da mídia que cobram a conta do golpe que destituiu a presidente Dilma Rousseff.
Para aprová-la, o governo fala em "modernização". Mas, na real, a proposta é mais vista, por especialistas, como escravidão moderna. Ela aumenta a jornada de trabalho para até 12 horas, impõe o negociado sobre o legislado, comprometendo férias, 13º salário, rebaixa os salários e praticamente acaba com a Justiça do Trabalho.