Sob Lula, bancos públicos expandem crédito ao pequeno empresário

Dos 6 maiores bancos brasileiros, os públicos foram os que mais expandiram a carteira de crédito aos pequenos negócios. Banco do Brasil (crescimento de 22%) e Caixa Econômica Federal (20%) lideram o ranking. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ampliou em 10% e fica em 3º lugar.
A carteira de crédito funciona como uma lista de todos os empréstimos e financiamentos em andamento em um banco. É dividida para pessoas físicas e também para jurídicas. A maior expansão do crédito pelos bancos públicos se explica pelo maior incentivo do governo aos pequenos negócios. O maior financiamento do setor pelas instituições do Estado foi uma das promessas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu discurso no Congresso Nacional no dia da posse, em janeiro.
O BNDES diz que o objetivo do governo está sendo cumprido. A maior oferta de crédito ao empreendedor fomenta a economia e traz mais empregos para o país. A Caixa atribui a expansão de sua carteira a linhas diferenciadas para os pequenos negócios. O banco foi o que mais emprestou via Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) até agosto de 2023, com cerca de R$ 38,4 bilhões em volume de contratações. Outra linha que se destaca é o Peac-FGI (Programa Emergencial de Acesso a Crédito), com R$ 7,5 bilhões. Cada um dos estatais tem linhas que se destacam. Pode-se dizer que o BB é mais procurado para crédito de pessoa física. O forte da Caixa é o empréstimo para habitação. Como o BNDES é de fomento, é natural destinar mais dinheiro a empresas.
Em números absolutos, o Itaú tem o maior montante destinado aos empreendedores: R$ 170 bilhões. O 2º lugar em quantidade fica com o Bradesco (R$ 167 bilhões), seguido por Banco do Brasil. O último lugar no ranking é do Santander (R$ 63 bilhões).