Troca de operadora de saúde causa transtornos aos funcionários do Santander

Publicado em: 09/03/2017
Troca de operadora de saúde causa  transtornos aos funcionários do Santander

A Comissão Organizativa dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com a direção do banco, na terça-feira, dia 07/03, para solucionar os problemas gerados pela troca do plano de saúde dos funcionários pelo Santander. Após ouvirem os esclarecimentos sobre a mudança do Bradesco Seguros para SulAmérica Saúde e da Unimed para Uniplan apresentados, os dirigentes sindicais cobraram que não existam quaisquer prejuízos aos trabalhadores.


Com a mudança da operadora, a coparticipação subiu de 20% para 25% em consultas, exames simples, terapias e atendimentos de emergência e, a partir da sétima consulta, essa cobrança vai a 30% sem que haja teto e sendo ainda por dependente.


Sobre atendimentos em psicólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, o Santander esclareceu que a coparticipação será mantida sempre em 25%.


Outra queixa dos bancários abordada na reunião diz respeito aos níveis dos novos planos. Muitos funcionários que tinham planos de nível superior, por opção própria, foram realocados conforme seu cargo e salário e não têm a opção de fazer o upgrade do seu plano mesmo se quiserem pagar mais por isso. O banco esclareceu que somente é permitido o upgrade do nível Master 1 (internação em enfermaria) para o Master 2 (internação em apartamento) e que só foram enquadrados como Master 1 os funcionários que assim optaram.


Já os funcionários contratados a partir de 1º de março deste ano foram enquadrados no plano de saúde conforme seu cargo e salário, mas a cobrança da mensalidade é feita pela faixa etária. O Santander esclareceu que todos os casos envolvendo tratamento de doenças crônicas, gestantes com mais de 24 semanas de gestação, recém-nascidos, e trabalhadores afastados - que o médico ou serviço que não esteja incluído na rede credenciada da nova operadora - serão analisados individualmente.